9 de setembro de 2011

Entre o silêncio



É engraçado como às vezes eu fujo das coisas. Com o tempo talvez vocês descubram o porquê disso. Tem coisas que por mais que tentemos explicar, pra outros, não faz sentido. Deparei-me com a perda de muitas coisas, que foram acontecendo em progressão geométrica. Bruscamente, com uma razão. A qual das se o nome de escolhas. Ai está o motivo de fuga. De mim mesma digas se de passagem.
Portanto, nada do que tente disser, tira a culpa dos meus ombros. O que aumenta minha a dor da minha exclusão. Perder amigos que continuam no mesmo mundo que você é mais dolorido do que perder quem já esta a direita de Deus. Quem se vai, na maioria das vezes vai com uma deixa feliz, (ou nós fazemos essa imagem, lembrando dos bons momentos, pensando como era cedo pra partir) mas quem fica e apenas não falamos, provavelmente é porque o machucado foi mais fundo do que se imagina. Isso gera uma dor que lateja, mesmo que os vestígios já tenham sido todos removidos.
Mas a cicatriz ainda resta, ela sempre fica. A memória, que por vezes tira a casquinha do machucado, impedindo com se cure. Até que você desenvolva sua mente aponto de impedir esse ato  involuntário da cabeça ou do coração. Outrora o motivo de fuga.
Perder, pra quem não credita no ditado de que o que vale e participar, é um saco. Perder amigos então, um martírio. Como o ser humano consegue?! Estamos felizes, de pequenos trechos, não estamos mais, nem nos falamos mais, ai resta o silêncio. Se pra você ouve palavras, gritos e xingões. Ótimo! É melhor que o silêncio, que e tal como a indiferença para quem se ama. Dói, a dúvida de não saber, se ter certeza das coisas. Deve ser o mesmo sentimento de Einstein e seus amigos cientistas para estudarem o mundo e o homem. O que pra mim se tornou acomodação, talvez seja o motivo do meu não sucesso nessa área.
O tempo é vasto, ele passa. Conforme você se sente, pode ser lento ou rápido. Mas quando ficamos com o silêncio de uma amizade, ele PARA. A todo o momento você se engana, tenta seguir em frente, mas logo se pega parado, pensado na amizade, a qual nunca deveria se perder.
Às vezes a gente sente falta de momentos, histórias, músicas, pessoas. Os momentos se foram, as histórias; marcaram, as músicas; fazemos presente, e as pessoas... Talvez o tempo traga de volta. Mas fica a dúvida, porque o silêncio não te dá à resposta!

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